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Um rápido poema de como cresci
- Marina Ruperto
- 10 de dez. de 2018
- 1 min de leitura

Não dependo da sorte
Criei um norte por onde
Ando descalça sentindo
O frio concreto dessa rua
Não saí sem ver por onde
Contei os passos e planejei
Sondei os nativos dessa terra
Conversei nos cantos invisíveis
Traçando teias curtas
De destinos possíveis.
No entanto nesse instante
Eu me sentei em volta
De meus pensamentos
Dizendo-lhes:
Aquela que fui não retornará
E, assim,
Segui à risca.